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Infância |
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Uma criança de dois anos não entende o que é certo e errado.
Apenas age e reage por instinto.
Sorri para o que agrada, chora se incomoda e incorpora tudo que vivencia.
Nesta fase de maior vulnerabilidade, que vai até os sete anos aproximadamente, tudo que vivencia, fica registrado em sua mente, ainda que algumas experiências, nunca esqueça e outras, nem se lembra, ainda que estejam lá registradas e podem sob certas circunstâncias, serem relembradas.
Até certa idade, toda criança é praticamente uma esponja que absorve quase tudo o que vivencia e pode até se transformar em um robô pré-programado para pensar de acordo com as crenças e valores que aprende com seus pais e no meio em que vive.
Valores que absorve sem pensar, sem refletir, sem realizar qualquer tipo de análise, avaliação ou ponderação, simplesmente, porque até certa idade, muitas das nossas capacidades ainda não afloraram.
E é por esta razão, que na grande maioria das famílias, pais católicos tem filhos que acreditam na religião católica, assim como pais mulçumanos tem filhos que acreditam no Islã, entre tantos outros valores que são incorporados.
Uma herança que todos nós recebemos e que passam de pai para filho, desde que o homem existe.
O que muda tudo, são as características que fazem parte da nossa essência e funcionam como um filtro que avalia, interpreta e determina o modo como cada ser humano vai sentir, agir, reagir e pensar.
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